ele tinha marcas de chumbo em olhos nus de silêncio. pairava seu torpor em nuvens sulfurosas de lembranças a lhe dissecar a mente. pedia alívio em colchetes e parênteses de papoula e beladona. insistia viver, mas doía. queria descanso, paz, queria vazios (e aquele pedaço perdido do universo-solidão). o ruído era sangue. ecoavam-lhe hemorragias. não percebia a eternidade que transfixa tímpanos, a imortalidade de cada toque. a luz era tanta que lhe queimava a lucidez. só lhe faltava compreender que cada janela aberta às pupilas é infinita. e aprender a deixar que a leveza reja o entender. ao acordar talvez conheça o porquê de um novo dia.
Tua palavra esculpe as imagens com uma força e beleza singulares. Sempre um imenso prazer ler-te, meu querido amigo. Beijos
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Quanta beleza!! Falta-me palavras para descrever tamanho sentir!!!
Lindo demais!!^^
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Celso , querido amigo que saudades de ler as suas poesias!!
Esta, fiquei tão absorta que me faltou a lucidez . Como a ele!
Fraterno abraço de saudades !
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Para se sentir!
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Massa, bicho
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